Em um tempo de tantos conflitos, a palavra “reconciliação” se apresenta como lenitivo, como bandeira de pacificação e como refrigério para a nossa alma.
O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos (Rm 5:8-11) aborda em sua narrativa o “Deus da reconciliação”. É mister dizer que dificilmente alguém está disposto a morrer por uma pessoa boa, correta e justa, mas Deus nos apresenta um amor ontológico, pois sabemos que Cristo não morreu por pessoas perfeitas, pelo contrário, morreu por pecadores, expressando assim não apenas o seu próprio amor, mas também o amor do Pai. Não foi para resgatar amigos de Deus que Cristo morreu; e, sim, por homens que estavam em inimizade com Deus.
Os cristãos, após o sacrifício vicário, são declarados justos diante de Deus, pois a ira do Pai foi aplacada pelo sangue de Cristo. E além de justificados, os crentes também são reconciliados com Deus. Todos devemos nos lembrar que o Deus da reconciliação arquitetou o projeto salvífico a fim de nos reconciliar consigo mesmo. Todo o processo de reconciliação tem como fonte matricial o próprio Deus e seu amor incondicional. Como disse certo teólogo: “O Senhor Jesus não veio para mudar a atitude de Deus; veio para mostrar qual é e sempre foi a atitude de Deus para com os homens. Ele veio para provar aos homens incontestavelmente que Deus é amor.” O seu amor excede o nosso entendimento!
Que o Deus da reconciliação abençoe cada participante desta Campanha. Que não falte “Renovação e Reconciliação”. Afinal de contas, ninguém detém, é obra santa!
Pr. Anderson Silva
Presidente da ORMIBAN MT
IBN de Peixoto de Azevedo/MT