Nossa denominação hoje é bem diferente daquela que se originou das reuniões de oração que duravam até as altas madrugadas.
Hoje, para que os crentes orem, é preciso convocar campanhas de oração. Ali eles falam, falam e somente ao final fazem um círculo para orar por uns cinco a dez minutos.
Hoje temos, graças ao Senhor, muitos mestres capazes de analisar e discorrer sobre vários assuntos, inclusive sobre a falta de unidade. Contudo, há uma diferença entre apontar o que a igreja precisa fazer e empenhar-se em fazê-lo.
Nos primeiros anos da CBN os recursos eram escassos e dependia-se do sobrenatural para realizar missões; hoje, não podemos dizer: “não possuo nem prata nem ouro” (At 3.6). Os recursos que possuímos atualmente têm produzido uma cegueira espiritual, fazendo surgir uma geração que não conhece ao Senhor nem ao Espírito Santo.
Naquele tempo havia um só Espírito, uma só fé e um só batismo, em toda alma havia temor e quando oravam o lugar tremia. Buscavam de Deus as condições necessárias para realizar a sua vontade e assim cumprir a missão.
Sem a ação do Espírito Santo, a unidade da igreja e missões são impossibilidades.
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas…” (At 1.8).
Proponho, portanto, que sejam criados grupos de orações ininterruptas que permanentemente busquem, em nossas igrejas, ao Senhor. Ele terá misericórdia de nós e nos dará as condições para que voltemos a experimentar a unidade do Espírito e, consequentemente, promover missões.
Pr. Josué das Neves Mota
IB Central de Anápolis-GO