Recursos

Recurso para o Culto de Páscoa

Contribuição feita por:
Pr. Edmilson Vila Nova – Presidente da CBN


 

Tema: Jesus Cristo é a nossa Redenção
Oração: Dirigente
Boas-Vindas: Dirigente
Louvor: Ministério de Louvor
Leitura bíblica: Marcos 15:21.33
Oração: Louvor a Deus pelo sacrifício salvador de Jesus Cristo
Louvor: Dízimos e ofertas

O responsável pela programação designa alguns dirigentes (mínimo três) que irão se intercalando durante a programação. Todos os participantes entram sem serem anunciados. Caso utilizem jogo de luz deverá ser apagado ou reduzido sua intensidade entre a fala dos dirigentes, sendo aceso, novamente, após o dirigente assumir o púlpito.

Dirigente

No mundo há muitas pessoas que até conhecem a história da páscoa, mas não sabem por que Jesus Cristo veio ao mundo para morrer numa cruz. As Escrituras nos contam essa história e deixam claro que, sem Jesus Cristo, não há esperança de salvação para ninguém.

Louvor congregacional

Coral, quarteto ou solo

Dirigente

Enquanto o Senhor Jesus esteve na cruz, ele falou as suas últimas palavras. Essas palavras revelam o grande amor de Deus pelo ser humano. As últimas palavras de uma pessoa são sempre importantes. Especialmente quando se trata de alguém que marcou o seu tempo por tudo o que disse e fez. Agostinho, que viveu no século IV, declarou: “A cruz onde Cristo foi crucificado e morto, foi a cadeira do Mestre na sua aula final”. Como será que estava o coração de Jesus durante suas últimas horas de vida? Em quem e no que será que Ele pensou naquele momento?
Ao morrer da forma como morreu, Jesus nos aproximou mais d’Ele, e cada vez que nos achegamos à cruz, O amamos ainda mais.
Foram sete as últimas palavras de Jesus. As três primeiras foram proferidas durante as três horas iniciais de sua crucificação. As outras quatro, Ele pronunciou numa rápida sucessão, nos momentos finais de sua agonia.

Em Lucas 23.34; está escrito: “E dizia Jesus ao Pai: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

A primeira palavra de Jesus, na cruz, demonstra sua intimidade com Deus, o Pai, e estabelece a razão de tudo que estava acontecendo. A primeira palavra de Jesus na cruz mostra a ignorância do homem a respeito da abrangência do Reino de Deus e das consequências do pecado. A primeira palavra de Jesus na cruz é a expressão exata da sua compaixão e graça sem limite para com todos nós, pecadores.

Louvor congregacional: Rude Cruz (ministério de Louvor)

 

Dirigente

Em Lucas 23.43, está escrito: “E disse-lhe Jesus: em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

A segunda palavra de Jesus, na cruz, revela a mais maravilhosa de todas as promessas feitas por Deus ao ser humano. A promessa que Jesus fez a um dos ladrões, crucificado ao seu lado, revela, de uma maneira singular, o que o grande amor de Deus pode fazer na vida de todo e qualquer pecador arrependido. O ladrão arrependido na cruz nos revela que a graça de Deus, disponível a todos nós, é o único meio de salvação. Na cruz, o Senhor Jesus tomou sobre si os pecados de toda humanidade. Mas, só podemos receber o seu perdão se nos arrependermos de todo nosso coração e lhe dissermos: “Senhor Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”.

Solo ou louvor congregacional

 

Dirigente

Em João 19.26-27, está escrito: “Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

A terceira palavra de Jesus, na cruz, foi a palavra do cuidado, a palavra do afeto. A dor que Jesus estava sentindo, não somente na alma, mas no seu corpo, era impossível de ser medida. Afinal, Ele carregava a dor da punição dos pecados do mundo inteiro. Por ser Deus e nos amar de forma incomensurável, Ele foi à cruz de maneira voluntária, morrer por cada um de nós, inclusive por Maria, sua mãe aqui na terra. Contudo, apesar de todo sofrimento e angústia, Jesus não deixou de pensar em Maria. Teve compaixão dela e entregou-a aos cuidados de João, o discípulo amado, um dos que fugiu e O abandonou por ocasião de sua prisão e julgamento. Entretanto, em momento algum, Jesus o acusou. Esse fato nos ensina que, na cruz de Jesus Cristo, sempre temos a oportunidade de recomeçar. Por meio da Cruz de Cristo, Deus nos reconcilia com Ele.

Poema: Meu Cristo (ver na internet)

Dirigente

Em Mateus 27.46, está escrito: “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: ‘ Eli, Eli, lamá sabactâni’; isto é, ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste’?

A quarta palavra de Jesus, na cruz, é a palavra da angústia. Esse brado de angústia e abandono ocorreu no meio das trevas. É ele que nos faz penetrar no mistério do Deus sofredor. O texto sagrado nos diz que, por um ato divino sobrenatural, o sol se escondeu e, durante três horas, as trevas cobriram a terra. Naquelas horas de trevas, Jesus se tornou legalmente culpado por todos os nossos pecados. Em todos os registros da vida e ministério de Jesus, somente neste momento, Ele se refere ao Pai como “Deus”. A mudança de tratamento demonstra a quebra de comunhão entre o Pai e o Filho, e essa era a razão de sua angústia. O abandono do Pai foi o golpe mais amargo do cálice que Jesus decidiu beber. O clamor de Jesus ecoou pelo universo, e Deus permaneceu em silêncio. Por quê? O abandono foi necessário porque a santidade de Deus não poderia conviver com os pecados do mundo, que agora estavam sobre os ombros de Jesus.

Solo: Via dolorosa

 

Dirigente

Em João 19.28, está escrito: “Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede”.

A quinta palavra de Jesus, na cruz, foi a palavra do Sofrimento. Após bradar: “Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?” ouvimos a sua voz: “Tenho sede”. Por que será que o Homem Deus, Criador dos Céus e da Terra e de todas as fontes das águas, disse: “Tenho sede?”. O que há por trás dessa expressão? O texto de João 19:28, diz: “Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura disse: Tenho sede!” A sede que acompanhou o seu sofrimento físico, na cruz, nos momentos finais de sua missão terrena, cumpriu a profecia que dizia: “Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.” (Sl. 69.21). Quando, na cruz, Jesus exclamou: “Tenho sede”, Ele estava expressando sua humanidade plena. A expressão “Tenho sede!” não era uma reclamação, nem tão pouco um pedido. Era apenas a afirmação de um fato: Jesus Cristo, mesmo sendo Deus, havia se tornado homem para morrer em nosso lugar (Fl. 2.5-7).

Solo ou louvor congregacional

 

Dirigente

Em João 19.30a, está escrito: “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado!

A sexta palavra de Jesus na cruz é a palavra da missão cumprida. Ao dizer está consumado, o Senhor Jesus proclama diante dos céus, da terra e do inferno que a obra que Ele veio realizar estava cumprida. Por intermédio de sua obra, na cruz, todo e qualquer pecador arrependido poderia e pode se achegar a Deus, e ter todos os seus pecados perdoados. Essa palavra de Jesus deixa claro que tudo o que precisava ser feito para que o ser humano experimentasse a salvação estava feito, e que não há nada que o ser humano possa fazer a favor de sua salvação, a não ser crer em Jesus como seu Senhor e Salvador.

Solo

 

Dirigente

Em Lucas 23.46, está escrito: “E, clamando Jesus com grande voz, disse: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito’. E, havendo dito isto, expirou.

A sétima palavra de Jesus, na cruz, é a palavra da rendição plena. Depois de cumprir, de maneira integral, a missão de resgatar a humanidade perdida como o Messias, enviado da parte de Deus, faltava agora a Jesus romper com sua natureza humana. Chegara o momento de voltar para o Pai. Os laços humanos que o prendiam a este mundo precisavam ser rompidos. Mais uma vez, submetendo-se integralmente à vontade do Pai, ele entrega seu espírito nas mãos de Deus. Seu exemplo nos mostra que nossa vida pertence completamente ao Senhor e que devemos estar preparados para que, no momento em que Ele nos chamar, possamos dizer com plena convicção: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.

Após a morte de Jesus a desesperança tomou conta do mundo, discípulos decepcionados voltaram a pescar, e tudo parecia como antes… Mas, ao terceiro dia, o poder da morte foi vencido e Jesus, triunfante, ressurgiu e hoje vive para sempre. Aleluia!

Louvor congregacional
Ressurgiu (Hino 99 c.c.) – Min. de Louvor

Celebração da Ceia

 

Encerramento

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